A Origem do Beijo. Tudo sobre.
Sempre teve ao beijo, como um vestígio ancestral do instinto de morder ou lamber a quem se ama. Mas desde a sua fonte já teve diferentes significados. Assim o recolhe em seu livro Por que se beija a gente? (Warum küssen sich die Menschen?) do escritor alemão de meados do século XIX, Joseph Victor von Scheffel (1826-1886). Mas claro, isso dependeria da situação social, e da época. Nem sempre as coisas foram como no século XX, ou como no nosso tempo. No CurioSfera.com não gostaria de explicar a história do beijo.
As primeiras evidências sobre o origem do beijo, encontramos há mais de 4.000 anos, o antigos povos semíticos. O beijo era uma saudação comum entre iguais: na bochecha para a amizade, a mão para expressar a submissão, e na boca para expressar devoção.
a Antiga Grécia o beijo na boca era quase desconhecido: limitavam-se a beijar a cabeça, os olhos ou as mãos, conforme se deduz dos poemas homéricos. Como curiosidade, enquanto ele beijava na testa é collía das orelhas da pessoa beijada. Em suas Idílios («poemitas» em grego),poeta grego Teócrito, do século IV.C. queixa-se de seu amado dizendo: «não quero Alcipe: o levei uma pomba e não me comeu as orelhas ao me beijar«.
a Roma Antiga o beijo como saudação era uma prática habitual da conduta social, além do significado sexual que tinha. O professor de retórica, Marco Fábio Quintiliano (35-95) refere-se aos noivos que trocaram beijos como se fossem «’marido e mulher», já que beijar equivalia às vezes a consumação do casamento. Você pode ver também a história do anel.
Herdadas de antigas tradições e costumes históricas, existem uma grande variedade de formas de interpretar o beijo ou diversas formas de beijar. Para expressar esse desejo recorreu-se a diferentes procedimentos. Vamos ver os mais curiosos:
- Os filipinos beijam se aproximando o nariz para o rosto e sorver, embora em Manila (capital das Filipinas) utilizam também os lábios, manifestando o seu interesse sexual vincando o nariz como se quisessem escutar, já que o olfato tem mais importância que o toque no amor primitivo: não falam como nós «dê-me um beijo», mas «huéleme».
- Os japoneses falta de palavra «beijo» entre duas pessoas.
- Os chineses beijando seu amante tocándole a mão, bochecha ou na testa, não com os lábios e sim com o nariz, olfateándola, e arrematando a operação com um estalar de lábios.
- Também os malaios se excitam acariciando com o nariz do que com os lábios: durante esta operação, podem chegar ao orgasmo.
- parkas e certas tribos fonte e Nova Zelândia desconhecem o beijo ou não o relacionam com o amor.
- Melanésia (que faz parte da Oceania) os apaixonados despiojan-se mutuamente, e quando a paixão vai tomando força se arrancam os cabelos e se beijam.
Também vale destacar que a em todas as culturas, o beijo teve um significado maligno, e existe em torno dele certa prevenção. Por exemplo: não se deve confiar em quem nos beija na bochecha enquanto permanece atrás de nós, já que é sinal de traição. Uma lenda assegura que Judas, não atreviéndose a dar a cara beijou-a ao Mestre, estando por detrás dele. Outra diz que o adulto beijado por uma criança de forma espontânea viverá por longo tempo, mas se custa convencer a criança, a pessoa em questão, ou é ruim ou está muito doente.
Como símbolo do beijo foi empregado desde os primeiros séculos da era cristã a ‘X’, inicial de Xristos ou Cristo em grego. A ‘X’ era símbolo de fidelidade, e eu tinha a força de um juramento. Em tempos em que poucos sabiam escrever, a ‘X’ era assinatura válida porque quem a escreveu em uma carta ou documento testificou sobre a veracidade e boa-fé do escrito.
Para dar maior força ao símbolo, se beijava, sublinhando, assim, a confiança absoluta na bondade do escrito. Esta prática de escrever e beijar a cruz ou ‘X’ fez com que esta letra se tornou o símbolo do beijo na Idade Média, costume conservada pelos apaixonados ainda nos anos sessenta do século XX, em que se assinou cartas e postais amatorias com uma, duas ou três cruzes (x x x) de acordo com a intensidade dos sentimentos.
Em relação a história, beijo é uma voz latina, que vem de basium = beijo. Em luís cília andaluz do século XI, emprega-se o termo baigare, basiare = besuquear, morrear.
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