Hideko Honma Art Ceramic
Hideko Honma em seu ateliê
Fusão dos quatro elementos da natureza - água, fogo, terra e ar -, a cerâmica é a razão de ser e de viver de Hideko Honma.
Com apenas 1,56 metro de altura, ela é gigante. Pelas prateleiras de sua loja-ateliê, em Moema, passeiam Alex Atala, Erick Jacquin e outras grifes da gastronomia paulistana. Todos querem Hideko Honma. “Eles chegam aqui e pedem branco, branco, branco. Acabam levando tudo colorido”, diz.
Nem os Chefs nem pessoa alguma reconheceria a artesã – uma lady – em um fim de semana típico. No sítio da família em Nazaré Paulista, 90 km da capital, ela se cobre de jeans, camisa de manga comprida, chapéu e segue mata adentro em busca de folhagens, pedriscos e o que mais a natureza lhe reservar.
Submetido às altas temperaturas do forno, o material colhido transforma-se em cinza vegetal. Da cinza faz-se o esmalte, onde são banhadas as peças. Palha de bananeira, galho de eucalipto, grama do mato revelam-se em verdes, azuis, marrons e tantos outros matizes. Produzir o próprio esmalte a partir de cinzas vegetais é a marca registrada de Hideko, que trouxe a técnica do Japão. Também das cinzas vem os efeitos da pintura: acetinados, salpicados, escorridos.
Escorridos tais quais as impressões digitais da ceramista. “Vejo linhas compridas apenas. Falta uma espiral. Quem não tem espiral não se encontra na vida”, disse certa vez o pai de Hideko, lendo as mãos da menininha que queria ser artista. Décadas depois, debruçada sobre o torno – ainda sem muita certeza sobre os rumos profissionais -, Hideko viu seu dedo deslizar sobre o barro molhado. Surgia ali, da sua mão, uma espiral. Era da cerâmica seu futuro.
Fusão dos quatro elementos da natureza - água, fogo, terra e ar -, a cerâmica é a razão de ser e de viver de Hideko Honma.
Com apenas 1,56 metro de altura, ela é gigante. Pelas prateleiras de sua loja-ateliê, em Moema, passeiam Alex Atala, Erick Jacquin e outras grifes da gastronomia paulistana. Todos querem Hideko Honma. “Eles chegam aqui e pedem branco, branco, branco. Acabam levando tudo colorido”, diz.
Nem os Chefs nem pessoa alguma reconheceria a artesã – uma lady – em um fim de semana típico. No sítio da família em Nazaré Paulista, 90 km da capital, ela se cobre de jeans, camisa de manga comprida, chapéu e segue mata adentro em busca de folhagens, pedriscos e o que mais a natureza lhe reservar.
Submetido às altas temperaturas do forno, o material colhido transforma-se em cinza vegetal. Da cinza faz-se o esmalte, onde são banhadas as peças. Palha de bananeira, galho de eucalipto, grama do mato revelam-se em verdes, azuis, marrons e tantos outros matizes. Produzir o próprio esmalte a partir de cinzas vegetais é a marca registrada de Hideko, que trouxe a técnica do Japão. Também das cinzas vem os efeitos da pintura: acetinados, salpicados, escorridos.
Escorridos tais quais as impressões digitais da ceramista. “Vejo linhas compridas apenas. Falta uma espiral. Quem não tem espiral não se encontra na vida”, disse certa vez o pai de Hideko, lendo as mãos da menininha que queria ser artista. Décadas depois, debruçada sobre o torno – ainda sem muita certeza sobre os rumos profissionais -, Hideko viu seu dedo deslizar sobre o barro molhado. Surgia ali, da sua mão, uma espiral. Era da cerâmica seu futuro.
Onde comprar: http://www.hidekohonma.com.br
Links patrocinadores: https://revistacasaejardim.globo.com/
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